Castro Menezes


Calipso

Pela doce paciência de enfermeira com que procuras encantar-me a vida, renovando em minha alma a fé perdida depois de morta a crença derradeira; Pelo sorriso bom de companheira que a novas esperanças me convida, quando vejo, na estrada percorrida dos meus sonhos a extinta sementeira; Pela graça de irmã de Caridade com que teu meigo afeto me persuade de que lutar confiante é o meu dever; Bendita sejas Flor de mansuetude, em cujo seio, finalmente, pude descansar a cabeça e adormecer...


* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *