Na poesia não há espaço para coisas pequenas, fugazes. Falemos pois da fome do povo, da miséria do trabalhador, das injustiças, das dificuldades dos menos favorecidos. Falemos da lama verde que enche os olhos e bolsos daquela gente de lá. Na poesia não há espaço para coisas pequenas, amores mesquinhos. Falemos pois dos homens que cultivam espinhos, escondem loucuras, roubam sonhos, colhem sangue de toda gente!