Os meus olhos caíram sobre o teu corpo numa bênção pagã ungida de desejos. O meu coração pulsa no seio das montanhas. Arde em chamas o gelo dos círculos polares. Hirtas, as árvores despiram-se das folhas, que o vento varreu com meus cinco sentidos. Lateja o meu sangue nas veias dos regatos. O sol cobriu o rosto com o sudário dos nimbos. No lago plúmbeo bóia o teu corpo, bóia entre espumas.