A gente grita, corre, sufoca e morre. A gente canta, encanta, explode e pára. A gente avança, recua, esbarra na rua. A gente ama, trai, reclama e cai. A gente come, some, chora a fome. A gente ganha, sonha, acorda, esvai. A gente cala, fala, escala e crê. A gente reza, preza, é preso. E a fé? A gente é medo doente da própria gente.