Eduardo Alves




Fora da Órbita

A lua que vibra drogada na noite vadia É nua princesa que baila na borda do dia que dorme que vaga e espera instalar-se no breu E os sóis confirmarem pro mundo que eu não sou eu. Sou só o produto oculto que a noite esqueceu no ponto do hiato perfeito do gen androceu E a luz me revela distante da órbita certa quem espera que eu seja do mundo, sendo assim, poeta?


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