Aramis Ribeiro Costa  

Soneto dos Seios 
 
                                                                                   
Que lindos seios tens, formosa dama!
Que belos trunfos tens, de amor guardados!
Serão divinos, quando libertados
Os teus seios no alvor da tua cama!

Ao entrevê-los, sinto que me inflama
Um desejo dos mais desesperados
De arrastar-te a prazeres tresloucados
De matar-me ao calor da tua chama!

Vejo os teus seios lindos, pequeninos
Divago em meus sonhares libertinos
A imaginar, febril, concretizá-los...

E de tanto nos sonhos ver-te os seios
Avivo de esperanças meus anseios:
Hei de tomá-los nus!  Hei de beijá-los!

                                                       

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Página  editada  por  Alisson de Castro,  Jornal de Poesia,  26  de Fevereiro de 1998