Aramis Ribeiro Costa  

Não Morras 
 
                                                                                   
Não morras de tristeza por tão pouco
Nem te deixes ficar desiludida
Que desistir é sempre um sonho louco
E tanta dor não te merece a vida.

De tanto grito o teu gemido é rouco
De tanto pranto a tua voz sofrida
De tanta espera o teu futuro é pouco
De tanta morte já não tens mais vida.

Mas não desistas, não desistas nunca
Nem te curves jamais ante a espelunca
Que é este mundo tão torpe e azarento!

Levanta desse poço em que caíste
Revela ao mundo inteiro que subiste
Despreza para sempre o sofrimento!

                                                       

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Página  editada  por  Alisson de Castro,  Jornal de Poesia,  26  de Fevereiro de 1998