Ao ar devolvo o céu, num assobio,
e o céu de mim, cantando noutro chão,
que também dói, arado a cada ofego,
regressa a outro corpo constelado
de cornos oscilantes e de gruas,
de remos, de folhagens e alimárias
velas de cafunés, carnaubais
e jaqueiras navais em seus luares.
Regressa o céu ao céu, já transformado
no vôo dos meus olhos, ramo e aragem
conservados num gomo de bambu,
e à querência devolvo o dia todo,
que, respirado em pranto ou salto claro,
é sede, agora, eqüestre rogo e amor. |