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Recente pesquisa apresenta surpreendente resultado ao situar a Internet como a mídia de ponta em termos de propaganda segmentada, colocando-a na condição do mais eficiente veículo de propaganda de que dispomos. Já não resta dúvida que se inovou o suficiente para assim incrementar tal mídia, embora haja ainda o benefício da dúvida recaindo sobre o aspecto da novidade. O que passa a preocupar é que se encontrem em estado vertiginoso de queda as mídias convencionais (revistas, jornais e televisão aberta), perdendo até mesmo para as mídias exteriores (outdors, banners em ônibus, taxis etc.). Igual preocupação diz respeito à canalização dessa avalanche de anunciadores que invade a Internet. A soma de ambas inquietações justifica um quadro ainda hipotético onde a hegemonia de uma mídia pode vir a interferir em sua condição democrática, quadro que por si só nos indaga até que ponto devemos acirrar esse distanciamento das mídias referidas no que respeita à sua interferência no mercado atual. Observado pelo ângulo da cultura, é possível vislumbrar uma repetição de tratamento, limitando o termo uma vez mais à produção de bens direcionados ao entretenimento, em prejuízo direto a aspectos como criação, reflexão e restauração, como se verifica nas mídias dadas como convencionais. Talvez o mais correto aponte na direção de uma equivalência de forças, na percepção de que uma maneira de ver não esgota todo o campo de visão. Se observada a ação desenrolada pelas revistas de cultura na América Latina ao longo de várias décadas, mostra-se claramente uma condição cimeira no entrelaçamento da realidade dos inúmeros países que englobam essa instância continental. Foram os diretores de revistas – e não editores, imprensa diária ou corpos diplomáticos – que influíram (e o seguem fazendo) no relacionamento (embora mínimo, saibamos) entre culturas nessa vastidão territorial que constitui a América Latina. Também na Europa se verifica o mesmo. Com o surgimento das revistas virtuais, a primeira dificuldade encontrada radica justamente em uma quebra absurda de relacionamento entre as mídias, ou seja, restringe-se um raio de ação justamente quando se evoca sua multiplicidade. Torna-se imperativa, até pela naturalidade do ato em si, a correspondência de espaços de propaganda entre mídia impressa e virtual, por exemplo, no referido caso das revistas de cultura. Não se pode evocar condição democrática sem considerar e praticar o diálogo franco, advogando a favor do livre acesso de informação de concretizações de toda ordem. Ao que tudo indica, enquanto não se perceber que as mídias devem ser complementares e não excludentes, a tecnologia que define a comunicação em nosso tempo seguirá interferindo unicamente na economia, como uma ciência alheia à atividade humana. os editores
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1. a angústia da definição
e a definição da angústia. nilza
amaral
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