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Antônio Houaiss


Sobre a Poesia de Soares Feitosa



1. Retardando numa recuperação de saúde que me está sendo uma verdadeira ressurreição, recuperando-me de dupla catarata recém operada, quero agradecer-lhe Psi, a Penúltima, que já me intrigou e instigou o bastante para gastar-lhe tempo de lê-lo com vagar.

2. Esta é a segunda reação ao seu Psi, a Penúltima, que está sendo justamente recebido com entusiasmo, conforme estampado nas orelhas do livro. Estou certo de que as confissões autobiográficas tiveram um poder de peso ponderal à reação dos leitores, que, como eu, sentem que os poemas dizem nos limites de sua vida mais do que os limites permitem — o que é o forte de sua obra. Sinto com relação aos poemas de versos curtos, às vezes curtíssimos, que o fundo ou o lastro poemático lhes falta, o que será dado pela sua própria alocação — no que você associa bem os poemas escritos aos poemas falados, a sua literatura de oratória: você acabará editando alguns discos (CD) com os últimos. Reavivo-lhe meu agradecimento e espero que prossiga na sua trajetória.

3. Seu Salomão, pré-edição, confirma-o como poeta em prosa e verso. No verso, acompanho os louvores que lhe foram feitos pelo Psi, a Penúltima. Na prosa, prosaverso, você é destemido, corajoso e positivo, porque humanitário. Lamento que minhas letras se enuviem quando quero louvar. Perdoe-me, mas louvo-o.
 



Soares Feitosa, 2003
Leia a obra de Soares Feitosa

 

 

Ticiano, O amor sagrafo e o profano, detalhe

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Gerardo Mello Mourão