António José Maldonado

Contigo, Lado a  Lado
                  
 
Contigo, sem sinal, sem eternidade.
Inanimado, 
não perto da palavra repetido. 
 
Nem antes nem para sempre.
Contigo, para além do vento que nos mede 
            os braços.
 
Em liberdade contigo, lado a lado.
- Olhar-te e esquecer o teu nome 
não traído, em nossas bocas, gasto. 
 
 
Do livro "Futuros ou Não" -  poemas - Porto, 1960
 
Remetente : Maria Alice Vila Fabião

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 Página editada  por  Alisson de Castro,  Jornal de Poesia,  20  de Março de 1998