Antonio Roberval Miketen


Oitava Cantiga de Amigo

Junto às vagas do mar de Vigo, venho ao relembrar de um amigo. Aves põem plumas no horizonte e as plumas, águas de uma fonte, em Vigo, nas algas do mar, do amigo, trazem-me o tardar. Do além-mar vem, leve por plumas, a dor que não quero chorar. Porém as gaivotas põem brumas, no profundo de meu penar, onde, às margens do mar de Vigo, venho ao relembrar de um amigo.

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *