Álvaro Pacheco
Poema
O vento frio e a noite
são pálpebras mortas em mim
são olhos que não se abrem
palavras que não têm fim.
A noite e o vento frio
são como essências de gelo
congelando a água da alma
e o dentro do coração.
Rio, maio 55
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Página editada por
Alisson de Castro
, Jornal de Poesia, 02 de Julho de 1998