E passarás noites assim silenciosa e vasta como o coice do nada Batendo à tua porta o poeta te dirá: celebra o teu natal de véspera E ficarás ruindo entre dezembros de nozes, avelãs e mortes (os mortos nos habitam no natal) Nadas sobre um espelho de águas um tumulto de homens antigos e assim celebras tua ira Teu parto de estertores múltiplos enquanto a ternuna (des)esperada te retém os músculos.