André Satou de Aquino

APENAS UM ATO
 
Silhuetas de corpos molhados
Roupas espelhadas ao chão
Sussurros e gritos ardentes
Mãos que se tocam ou não.
Corações que batem mais fortes
Troncos que se comprimem ou não
Segredos, promessas ,palavras
mentes abertas ou não.
Lençóis de seda na cama
Beijos são dados ou não
Carícias, toques, desejo
Corpos que vem e que vão.
Explode de um ato selvagem
A fórmula da criação
Olhares cansados se cruzam
Às vezes felizes ou não.
Alguém pede um cigarro
Acendem as luzes ou não
Descansam, dormem, padecem
Porém eles não sabem
Se não passou de um ato
Se foi amor ou não.
 
 
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