1 - Angelina
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ANGELINA
Brilhante
como uma estrela,
Ter doze anos somente
Eis o que foi-te a existência,
Como dois botões pequenos,
Voaste, meiga criança,
É triste morrer no fim
E sentir, por entre a dor
Quando, n’um suspiro leve,
N’um vôo suave e franco,
No setíneo caixãozinho,
Aí, no funéreo leito,
Pareces um anjo santo,
Eu sigo-te o vôo alado,
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NO TEMPLO
Que suave harmonia
Aqui, na Igreja santa,
Maria! como és bela,
E que doce brancura
Junta estas mãos, formosa!
Vale tanto uma prece,
Olha que eu tenho medo
Jardim - 1895 |
RENATO
Um menino interessante
E como lhe assenta bem
Quando ele passa, tão lindo!
As mães o chamam: filhinho!
Como ele fica engraçado
O seu cabelito louro
Angicos - 1896 |
Remetente: Walter
Cid
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