2. Simbólicas 3. Mistério 4. Agonia do Coração 5. Versos ligeiros |
MORENA
À moça mais bonita de minha terra Ó moça faceira,
Criança morena,
Que doces encantos
E eu vivo adorando,
Em chamas serenas,
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SIMBÓLICAS
A Emília Guerra. Quando Deus criou Além
Um dia, ao mundo de abrolhos
No Céu azul de seu manto
Maria! - os anjos clamaram
E Ela deixou do Infinito
E teve pena de vê-las
Ah! fora Ela que as fizera
E seus olhos procuraram
Ia partir... Que lembrança
Nos meigos olhos perpassa
Mas, Ela, que dera o encanto
Desde esse dia, na terra,
Jardim - Agosto de 1897.
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MISTÉRIO
À memória do pequeno Alberto.
Sei que tu’alma carinhosa e mansa
Tudo isto sei: mas tu não me disseste
Desceu acaso com o corpo à terra
Entanto, eu cismo que, num vale ameno,
Macaíba - Março de 1895.
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AGONIA DO CORAÇÃO
A Maria Carolina de Vasconcellos
“Estrelas fulgem da noite em meio
Ao longe cantam. São almas puras
As mães embalam o berço amigo,
Pássaros tremem no ninho santo
De lá do campo cheio de rosas
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VERSOS LIGEIROS
Eu acho tão feiticeira
Que fico toda encantada
Doce nuvem cor de rosa
É sua prece que voa,
A trança de seu cabelo,
Tem a boquinha vermelha
Minh’alma nunca se cansa
Às vezes, eu olho-a tanto,
É verdade que não faz
Macaíba - 1897.
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Remetente: Walter
Cid
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