2. Sancta Virgo Virginum. 3. Loli. 4. Caminho do sertão. 5. As mãos de Clarisse. |
MORTA
A Jahel Beltrão
Dos braços da mãe querida
Não viu desabrochar-lhe n’alma
Temeu, pobre mariposa!
De todo o choroso dia
Um caixãozinho funéreo,
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SANCTA VIRGO VIRGINUM
PRECE Ó Santa estremecida,
Rainha casta e Santa
Tu és minha alegria.
Ai! quantas vezes, quantas!
Ó virgem tão serena!
Amada criatura,
Ó Arco da Aliança,
Envolve no teu véu
Nova Cruz - Novembro de 1897. |
LOLI
À memória da pequena Loli, das Carícias
Formosa e pura como um lírio puro
Vai vestidinha como a Virgem santa
Pálida a face, faz lembrar tão linda
O caixãozinho tem a cor divina
Seu cabelito, perfumado e louro,
Todos soluçam, meigos, contemplando
Ó criancinha, ó pequenina aurora!
Mas já não ouve, o pobre sonho morto...
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E branca, e branca como um lírio puro,
Jardim - 1897.
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CAMINHO DO SERTÃO
A meu irmão João Cancio
Tão longe a casa! Nem sequer alcanço
É noite já. Como em feliz remanso,
Brilham estrelas. Todo o céu parece
Ao longe, a Lua vem dourando a treva...
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AS MÃOS DE CLARISSE
Causam-me tantos martírios
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Remetente: Walter Cid
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