2. Soledade. 3. Renascimento. 4. Oswaldo. 5. Obrigada. |
SAUDADE
A ela, a Eugênia, a doce criatura que me chama irmã. Ah! se soubesse quanto sofro e quanto
Ah! se soubesses!... Não perguntarias
Querem que a lira de meus versos cante
Mas... como posso eu levar sonhando
Ouve, ó formosa e doce e imaculada,
Ah! minha mãe! Pois tu não sabes, santa,
Depois que Ela se foi a Mágoa veio
Ó minha Eugênia! Estrela abençoada
Quando beijares teus filhinhos, pensa
Junta as mãozinhas dos pequenos lírios,
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SOLEDADE
Ó doce morenita
Faz pena ver-te assim
Às vezes penso e cismo
Por que soluça tanto
Por que teu cílio treme
Acaso esta saudade
Será? Mas que lembrança
A um’alma que é um sonho
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RENASCIMENTO
A Olegária Siqueira Manhã de rosas. Lá no etéreo manto,
Quero viver! Há quanto tempo, quanto!
Ouves, minh’alma? Que prazer no ninhos!
Ah! entre os risos da Natura em festa,
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OSWALDO
A D. Sinhá Medeiros Oswaldo é um lírio. Nos olhitos francos
É um pequeno querubim risonho;
Às vezes beijo-o delicadamente.
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OBRIGADA!
A Nininha Andrade ... E tu rezas por mim! Como agradeço
Eu te bendigo, ó santa que estremeço,
Reza, criança! Junta as mãos nevadas
Depois, nas asas de uma prece ardente,
Alto da Saudade - 21 de Maio de 1899.
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Remetente: Walter Cid