No flanco das rochas a marca de carneiros emancipados O giro das cirandas travando a liberdade das esferas E na eclosão das uvas, mães do vinho a saudação telúrica dos pâmpanos As aranhas tecendo mandalas os relógios registrando ausências enquanto a mariposa adeja sem rumo tentando frustrar a arrogância dos ventos num incontido descaso do amanhã Cumprem-se as sentenças do Universo e o Tempo se traja de compromissos.