Tamara Baroni



Cobiça

O ventre morbido frémito na garganta nos olhos em relampagos fogos cintilam as facas e eu, confundida de medo, alegria, ainda de vida..., conheço a cobiça entendo o aperto do corpo meu cumplice, amigo. Não posso. Em lava de ardente flash back me abro a torrentes celestes: te quero.Não devo. Me tenta mais o desejo que o fato. O sexo que me queima: te quero. Te agarro. Não posso... que absurdo! Jogamos entre nós un jogo de olhos. Tua pele me tenta. Me tenta o respiro. Me dobro ao desejo ao violento sabor meu novo mestre de amor mais novo meu cúmplice amigo.


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