Abre a janela da felicidade
e olha o mundo que canta
e ri, lá fora!
Vai pela noite. Ela tem
alma, que há de
compreender o amargor
que te devora.
Há prazeres demais
pela cidade,
para se perdoar alguém
que chora...
Procura um bar. (A embriaguez
nos persuade
de que o sol do amargor
não tem aurora!)
Vai! Andam louras oxigenadas
esperando por ti, pelas
calçadas,
sob as luzes dos postes
sonolentos...
E amanhã notarás,
quando voltares,
teus gestos a zombar
de teus pesares
e o amor a cantar na
voz dos ventos!
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