Dílson Catarino

Poema do Final do Mundo

Toda alma humana anda perdida desnorteada, sem achar vida O fim do século provoca angústia Dúvida atroz, desesperança. Tormento vil, tal sofrimento nunca existiu, nem por momentos O ser humano é o responsável por esta sina irreversível. A morte certa, a guerra atômica O fim de tudo, nosso destino A carne podre se decompondo Pó nuclear tudo infestando. Bolhas na pele, câncer no corpo Terras estéreis, o verde morto. Não há mais ar, não há mais mundo Não há mais nada, nem mesmo Deus.


* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *