Iniciou os estudos em sua terra natal. Mais tarde deu continuidade,
cursando, sucessivamente, as Faculdade de Medicina da Bahia e do Rio de
Janeiro, em busca de um diploma de farmacêutico, conquistando-o,
afinal, em 1913.
Regressando a Cajazeiras, dedicou-se às atividades de sua profissão,
dirigindo, por muitos anos, a tradicional farmácia que herdou do
pai.
Participou da vida pública de seu município como Vereador,
Vice-Prefeito e Prefeito Municipal. E pode-se dizer sem exagero que, de
muitos anos a esta data, não houve iniciativa visando ao progresso
de sua terra que não merecesse sua integral e apaixonada adesão.
Como, ao contrário, sempre reagiu, corajosa e estoicamente, aos
planos que comprometiam a tradição e o bom nome da terra
de seus maiores. Idealista dos mais puros, não poderia porisso mesmo
deixar de sofrer, nas atividades da vida pública, amargas decepções,
sabido que a política vem sendo dominada, especialmente de último
(1957), pelos "pavões que não têm escrúpulos
nem ética"...
Pelo espaço de mais de quarenta anos vem dando excelente contribuição
ao ensino secundário, normal e técnico, no labor do magistério,
como professor do Ginásio Salesiano Padre Rolim, da Escola Normal,
dirigida pelas Irmãs Dorotéias, e da Escola de Comércio
da cidade, da qual é, atualmente (1957), Vice-Diretor.
Nome dos mais expressivos dos meios intelectuais da Paraíba, não
quis, por exagerada modéstia, ocupar uma das cadeiras da Academia
Paraibana de Letras, quando convidado pelo saudoso beletrista Cônego
Matias Freire. A sua vasta e excelente produção poética
andava esparsa pelos jornais e revistas da Paraíba e do Ceará
até que seu genro, Mozart Soriano Aderaldo, lembrou-se de reuni-la
ao ensejo das comemorações de seus 70 anos. Posteriormente,
após sua morte, seus familiares publicaram um 2º livro: A MUSA
QUASE TODA. |