Majestosa expressão da flora sertaneja,
formosa afirmação da vida vegetal,
olhos não ponho em ti que, em frêmitos, não
veja
fulgir a tradição do meu torrão natal.
E - transpondo os umbrais de solitária igreja,
ante o altar genuflexo o crente fica - tal
me quedo ante o teu vulto, a alma a sentir que voeja
por sobre a romaria em ronda festival.
Bendito o afã com que vão as tuas raízes
seiva buscar no chão! Benditos os matizes
da folhagem, de verde aberto a verde gázeo,
e a força vegetal que os teus frutos adoira!
Frutos!. Jalde colar de bagas de topázio
que a luz do luar prateia e a luz do sol redoira! |