De manhãzinha, com o jardineiro e sua mangueira, vem o beija-flor. Baila nos galhos, baila, oscila e voa em volta da roseira. Brilha a alegria em seus olhinhos. Ergue as asas, abre o bico, engolindo pingos e respingos na delícia da água. O peito sobe e desce no côncavo de uma folha — sua banheirinha. Até que o sol vem formando arco-íris em sua plumagem e ele flutua, fulgura, beijando a luz.