Vêm e voam, asas coloridas, ao fulgor do sol. Umas guiam as outras na pureza e paz do vôo fraterno. Vigiam as ondas, aos borrifos d'água, pra lá e pra cá. Maiores, menores, abaixo, acima, um bailado verdeazul, no ar molhado do mar. Quando beijam a água, engolindo o peixe, é errada e torta a dança das gaivotas cegas pelo ardor do sal.