Um pedacinho de pano florido ou não, o lenço é útil e gosto dele no bolso ou na mão. Da calçada ou da janela dou adeus com ele para o papai, quando vai trabalhar, e para os passarinhos que vejo voar. Corro com o lenço aberto ao vento — a vela de um barco ou uma bandeirinha bem esticadinha... Mas, de lenço molhado, na fonte dos olhos, não gosto não! E pano encharcado na água de tristeza do coração.