Carlos Magalhães de Azeredo


Despedida

Não me coroes, Alma querida, de rosas: o encanto Da juventude é efêmero; e a minha é quase extinta. Também não me coroes de louros: a Glória não fala Ao coração, nem o ouve; passa, longínqua e fria. Coroa-me des heras, que abraçam as graves ruínas: São da humildade símbolo e da tristeza eterna ...


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