Celso Mesquita
Madrugada
Bombas e canhões,
eco na madrugada.
Silêncio de espadas
em riste.
Muriçocas e latidos
de cães
pastores de sonhos,
vento, buzina
em cio.
Grilos,
sirene no rio.
Mar inaudível.
África invisível.
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Alisson de Castro
, Jornal de Poesia, 06 de janeiro de 1998