De um lado está a consciência,
minha máscara de veludo e sintaxe.
Deste lado estás ausente
como uma flor castanha e morta
como a noite, o som das vozes
que se perdem em meus ouvidos.
No outro lado estão as coisas vivas,
a tua luz, o teu círculo simbólico.
Deste lado está a grande flor vermelha.
E a suave aranha marrom
com sua teia de agulhas luminosas.
Deste lado estão o lago e a lagoa,
as farpas do capim, a areia, as linhas
imponderáveis de uma avenca na sombra. |