Com as pernas cruzadas,
o Sol à esquerda,
os nimbos brancos da chuva
inauguram uma nova prática.
Algo que transcende
o estar sem viver
(o dever do prisioneiro
é a evasão)
no ar.
Inauguram-se a relação
eterna e frágil, com
os músculos tensos
no horizonte
que é limbo
além de nosso
estar descalço. |