Da Costa Santos


Vem, Poesia

Vem para mim, de leve, na surpresa, das veredas do amor indefinido, que te cinge a cabeça, com leveza, através do caminho percorrido. Vem para mim, do azul da natureza, ou desse mar chorando arrependido; põe o teu manto feito de tristeza, veste de luz o tempo já perdido. Vem para mim, velada de mistérios, flor dos jardins lunares de Verona, lua de amor vestindo os hemisférios, Eu te darei a glória do renovo: — vem para mim, nos braços da Madona, "Estrela da Manhã", "Rosa do povo!"

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