Da Costa e Silva

Sou Como Um Rio Misterioso...
 
 
Sou como um rio que, de tanto
Refletir sombras, se tornou sombrio...
Rio de dor, rio de pranto,
Ninguém sabe o mistério deste rio.

Rio de dor, rio de mágoas,
Ocultando as imagens que refletes,
Rolam em meu ser as tuas águas,
Sob a treva e o silêncio, como o Letes...

 
 

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Página editada por  Alisson de Castro,  Jornal de Poesia,  07  de  Agosto  de  1998