O vento que agitava as árvores,
Sacudindo as ramagens flébeis dos ciprestes,
Com o discreto rumor de uma chuva de lágrimas,
Era o intérprete das minhas preces...
Numa oração tão alta que não tinha palavras,
Eu erguia a minh’alma aos céus remotos,
Alheado do mundo e de mim mesmo,
Quando, o meu coração a ansiar por duas asas,
O pranto me velou a luz dos olhos...
E eu, tão perto de ti, sem poder ver-te! |