Da Costa e Silva

Vivo Como Um Sonâmbulo...
 
 
Eu vi o Amor adormecido aos pés da Morte,
Na curva mais suave da minha vida...
Foi quando o coração que sonha, mas não dorme,
Ao perder-te, ficou incontentado e triste.

Desde esse tempo, indiferente ao meu destino,
Vivo como um sonâmbulo que sofre;
Como um fantasma doloroso de mim mesmo,
Seguindo as sombras vacilantes do caminho...

Mas, antes de esquecer-te, espero a morte,
Para o sono de amor de uma noite sem termo.

 
 

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Página editada por  Alisson de Castro,  Jornal de Poesia,  10  de  Agosto  de  1998