Para me suportar a mim mesmo me basto. Para não me morrer de tédio mergulho-me palavras. Sou pétalas de sons murmuradas ao vento. Desnecessito-me no hábito. Desminto-me nos braços de Évora. Devoro-me nuns lábios que não teriam sido. Sendo-me anjo o amanhã será outro dia. Ou um sopro de palavras perdidas. Ou o nada.