David Mestre


Ngaieta de beiço

Cantarei as tuas coxas entre (o pano) abertas, o clamor da minha língua (em guarda). O oiro o mel o silêncio cúmplice a arca da tua boca magra. Por que ardem as fontes no auge da alegria? Eros (em chamas) ousasse gota a gota um rumor de cal aflita. Tu tem ngaieta de beiço morro damor lá


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