Deu nos jornais:
POETA ABRIU A BOCA
E BEBEU O MAR EGEU
Cavalheiro de barbas,
quarenta anos presumíveis,
mordia uma azeitona
das graúdas, grega,
quando foi acometido de sede ancestral.
Chamou Niarkos, o garção,
e antes que o desdito pudesse
esboçar qualquer defesa,
subiu à mesa e bebeu o mar
que o jovem atendente
trazia - sem o saber - no olhar. |