Edilberto Coutinho

Comentário sobre Álvaro Pacheco
 
 
            Diferente é o  processo literário de Álvaro Pacheco, em A Força  Humana.  “Os poemas de Álvaro Pacheco tocaram este leitor: na era do homem de acrílico a poesia continua a emitir sinais luminosos e confortadores por mais que se queira esvaziá-la de todo sentido, e a sua tem aquela propriedade.”  O leitor em questão é Carlos Drummond de Andrade, que assim opina sobre O Homem de Acrílico e outros poemas incluídos em  A Força Humana.  Tudo que é humano toca ao poeta: o amor e o antiamor, a morte e a antimorte.  Perduram certas imagens de inegável beleza, e Álvaro Pacheco contribui para exaltação do chamado eterno feminino sem cair no pieguismo verbal.  Canta também os homens que foram à Lua.  E O Homem de Acrílico descansa suas placas e sinais luminosos nas janelas da Broadway.
 
                                                                                                                      in “ÚLTIMA HORA", 19/4/70

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 Página editada  por  Alisson de Castro,  Jornal de Poesia,  15  de  Julho  de  1998