Em minha vida de solidão chegaste,
Graciosa e mansa meu pranto enxugaste,
Com um leve sorriso dos que confortam.
O perfume que de teus cabelos sinto,
Vem de puro néctar de amor, não minto,
Trazendo-me esperanças que a dor cortam.
Tudo em ti me refulge no coração,
Deixando felicidade e satisfação,
De um amor de pura e de rara beleza.
Porém o destino com sua maldade,
Separa-me de ti, de tua bondade,
Privando-me de tê-la, minha princesa.
Sou tal como o pássaro da mata,
Que voa até a beira da cascata,
Para de perto ouvir o seu roncar.
Assim como ele, sou um apaixonado,
Que sente ter o coração bem pesado,
Sofro, por conjugar o eterno verbo amar. |