Fred Matos

Entre o que Sinto e o que Traço
 
 
Entre o que sinto e o que traço,
O que penso ser e o que pareço,
Sou o aflito que disfarço.

Minha vida foi perdida. Padeço
Da covardia atávica e mórbida
Dos que amoldam-se ao contexto.

Minha alma foi fraudada. Ardo
De anseios postergados. Tardo
Em dar cabo aos meus medos.

                                                                     

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 Página editada  por  Alisson de Castro,  Jornal de Poesia,  22  de  Junho  de  1998