Fábio Afonso de Almeida


É só

Não me importa se vais, Não tenho medo, é só. O silêncio que restar Junto com a solidão que ficou E sufoco com decoro. Náo quero chorar, é só. Não foi eu que escolhi O caminho que tomei. Se não quero te perder, Mas me perco no meu ego, Mesmo assim eu me aceito, Não tenho forças, é só. Contudo, espero, não divago, Apenas tenho pudor. Se assim sou, não renego, Tenho brios que sustentam. Tenho apenas eu e é só.


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