Álvaro de Campos
 
Ah, Onde Estou
 
  Ah, onde estou onde passo, ou onde não estou nem passo, 
  A banalidade devorante das caras de toda a gente! 
  Ah, a angústia insuportável de gente! 
  O cansaço inconvertível de ver e ouvir! 

  (Murmúrio outrora de regatos próprios, de arvoredo meu.) 

  Queria vomitar o que vi, só da náusea de o ter visto, 
  Estômago da alma alvorotado de eu ser...

 
 
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