Fausto Costa
Poluição Noturna
Ela corre sóbria
no meu corpo ébrio,
Enquanto cambaleio excitado
no seu ventre molhado. Sonho.
Calmo momento, desse amor a mil
silhueta estampada na cortina.
Essa menina, furacão e mulher,
ondula as águas serenas do meu fogo.
O inesgotável prazer não nos
assusta e sim completa-nos.
Tudo lindo nesse instante,
Onde os amantes se procuram.
Quando os beijos se completam,
Nossas mãos se entrelaçam,
nossas línguas se enroscam.
No ápice do amor,
Eu acordo para a realidade de nossa
distância.
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