Soares Feitosa
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Fascínio |
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Ela
— que morava no fascínio,
subitamente se instalou no ódio.
Quando
o perfume das cartas...
Ah, as cartas, ridículas, que jamais foram;
ridículas essas outras, de comprar, de vender;
[...],
destas que escrevo, do dia sem dia:
“Ilmo. Sr.:”
(e
seus procuradores)
na
última hora, de todas as horas,
[...]
o último lance dos meus olhos cegos,
se...,
à lembrança do teu nome:
[ainda
que subam palavras duras,
minhas,
tuas]
o relâmpago,
a brisa.
Só
o fascínio!
— Condições?
— Aquém.
Atenciosamente
(crê!)
Francisco.
Fortaleza, noite alta,
13.11.1997
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