Criança desconhecida e suja brincando à minha porta,
Não te pergunto se me trazes um recado dos símbolos. Acho-te graça por nunca te ter visto antes, E naturalmente se pudesses estar limpa eras outra criança, Nem aqui vinhas. Brinca na poeira, brinca! Aprecio a tua presença só com os olhos. Vale mais a pena ver uma cousa sempre pela primeira vez que conhecê-la, Porque conhecer é como nunca ter visto pela primeira vez, E nunca ter visto pela primeira vez é só ter ouvido contar. O modo como esta criança está suja é diferente
do modo como as outras estão sujas.
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