Quão breve tempo é a mais longa vida E a juventude nela! Ah!, Cloe, Cloe, Se não amo nem bebo, Nem sem querer não penso, Pesa-me a lei inimplorável, dói-me A hora invita, o tempo que não cessa, E aos ouvidos me sobe Dos juncos o ruído Na oculta margem onde os lírios frios Da ínfera leiva crescem, e a corrente Não sabe onde é o dia, Sussurro gemebundo. |