A ARANHA do meu destino
 Faz teias de eu não pensar.
 Não soube o que era em menino,
 Sou adulto sem o achar.
 É que a teia, de espalhada
 Apanhou-me o querer ir...
 Sou uma vida baloiçada
 Na consciência de existir.
 A aranha da minha sorte
 Faz teia de muro a muro...
 Sou  presa do meu suporte.
  
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