Adagas cujas jóias velhas galas...
 Opalesci amar-me entre mãos raras, 
 E fluido a febres entre um lembrar de aras, 
 O convés sem ninguém cheio de malas...
O íntimo silêncio das opalas
 Conduz orientes até jóias caras,
 E o meu anseio vai nas rotas claras
 De um grande sonho cheio de ócio e salas...
 Passa o cortejo imperial, e ao longe 
 O povo só pelo cessar das lanças
 Sabe que passa o seu tirano, e estruge
 Sua ovação, e erguem as crianças
 Mas o teclado as tuas mãos pararam
 E indefinidamente repousaram...
  
  
    |